Sentada naquelas escadas, olhei o céu, estranhamente estava como eu me sentia, vazio, despido de nuvens e estrelas.
Não ouvia nada se não o vento...
baixei a cabeça e senti cair lágrimas, sem pensar muito, mais foram descendo no meu rosto... e tu chegaste, sentaste-te ao meu lado, deixaste-me terminar e disseste:
"Há muito que desisti de ser como tu, acreditar em Princesas e Princípes, castelos e cavalos brancos, pq sempre que o fazia doía como tudo, o coração deixava de bater, eu perdia a vontade de viver, pq acabava sempre magoado... deixei de acreditar, de tentar conhecer e amar, pq se era para doer, então o amor não valia a pena... e quando te conheci achei bonita a tua maneira de estar e ser, pq tu acreditavas, sorrias e choravas, gritavas e calavas, mas amavas, amas, acreditas, e eu comecei a achar que talvez valesse a pena , e deixei-te contagiar-me com esse teu "pó mágico", essa tua ligação com algo superior, e sou feliz, amo e sou amado, e foi graças à tua ingenuidade, e à tua doçura, aos teus sermões de O AMOR EXISTE deixa de cromo, acreditas sim, devolveste-me a felicidade a mim e a ela... por isso, não me faças isto, e não te entregues"...
Olhei para ti e sorri, "não o farei ". murmurei, e assim ficámos.
E assim sou, :) e serei.
1 comment:
E ele tem razão, uniste aqueles dois,amam-se mais que tudo, graças às tuas palavras.
Por isso, peço-te, e acho que o faço em nome de todos que te rodeiam, não deixes de ser como és.
Tenho estado tão ausente de ti que me dói, tenho saudades da tua tagarelice, da tua espontaniedade, da tua vontade de amar o impossivel só para te sentires viva.
As férias acabaram, voltei. :)
Bj
P.
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